Sergio Bento de Araujo, empresário especialista em educação, informa que os esportes eletrônicos, conhecidos como e-sports, deixaram de ser apenas uma forma de entretenimento para se consolidarem como uma atividade que movimenta bilhões de dólares no mundo todo. Mais do que competições profissionais, os jogos digitais também oferecem oportunidades de aprendizado e desenvolvimento de competências importantes para os jovens.
Neste artigo traremos a reflexão se os e-sports podem ser aliados da escola, principalmente em atividades importantes como cooperativismo, empatia e habilidades sócio-emocionais.
O crescimento dos e-sports no mundo e no Brasil
Nos últimos anos, os e-sports se tornaram um fenômeno cultural, reunindo milhões de espectadores em torneios transmitidos online e em grandes arenas. Conforme elucida Sergio Bento de Araujo, esse crescimento não deve ser visto apenas como lazer, mas como uma oportunidade de aprendizagem que dialoga diretamente com a realidade dos jovens.
A familiaridade das novas gerações com o universo digital abre espaço para que os jogos eletrônicos sejam usados de forma pedagógica, conectando diversão e educação.
O que os jogos digitais ensinam?
Os e-sports exigem do jogador muito mais do que reflexos rápidos. Para alcançar bons resultados, é necessário planejamento, disciplina e cooperação. Como destaca Sergio Bento de Araujo, os jogos digitais ensinam habilidades que são igualmente valorizadas no ambiente acadêmico e no mercado de trabalho. Entre elas, destacam-se:
- Trabalho em equipe: a vitória depende da colaboração entre os integrantes;
- Estratégia e planejamento: cada partida exige análise, tomada de decisão e adaptação;
- Comunicação eficaz: os jogadores precisam se organizar e alinhar ações em tempo real;
- Resiliência: aprender a lidar com derrotas e transformá-las em experiência.

Essas competências podem ser transferidas para a vida escolar e profissional, tornando os e-sports uma ferramenta educativa poderosa. Alguns dos mais famosos jogos eletrônicos são: League of Legends, que trabalha estratégia em tempo real; Fortnite, que trabalha construção, sobrevivência, trabalho em equipe e estratégia; e Overwatch, um jogo em equipe que trabalha diferentes funções que se complementam.
E-sports como complemento pedagógico
Em algumas escolas, os jogos digitais já são utilizados como complemento pedagógico. Projetos que integram os e-sports ao currículo ajudam a engajar estudantes, especialmente aqueles que têm dificuldades em se motivar com métodos tradicionais. Segundo o empresário especialista em educação Sergio Bento de Araujo, os e-sports podem aproximar a escola do universo dos jovens, transformando o aprendizado em uma experiência mais significativa.
Além disso, os jogos oferecem oportunidades para desenvolver projetos interdisciplinares, envolvendo matemática, informática, comunicação e até ética, ao discutir temas como fair play e respeito entre jogadores.
Desafios na implementação dos e-sports na educação
Apesar dos benefícios, integrar os e-sports ao ambiente escolar exige cautela. É fundamental estabelecer limites claros para evitar excessos e garantir que os jogos sejam usados com objetivo pedagógico. Como pontua Sergio Bento de Araujo, também é necessário investir em infraestrutura adequada e em capacitação de professores para que os jogos digitais sejam incorporados de maneira consciente e produtiva.
Outro desafio está em combater o preconceito que ainda existe em torno dos jogos eletrônicos, muitas vezes vistos apenas como perda de tempo. A chave está em mostrar o potencial educativo por trás das práticas.
O futuro dos e-sports na formação de jovens
A tendência é que os e-sports estejam cada vez mais presentes na vida dos jovens e, consequentemente, na educação. Torneios escolares, clubes de jogos digitais e projetos de gamificação do aprendizado devem crescer nos próximos anos, acompanhando o interesse dos estudantes e a evolução do setor.
Sergio Bento de Araujo considera que os e-sports têm o poder de unir diversão e aprendizado, preparando os jovens para o futuro ao mesmo tempo em que desenvolvem competências sociais e cognitivas indispensáveis para a vida em sociedade.
Autor: Najabia Wys