Francisco de Assis e Silva

Advocacia feminina: conheça mais sobre o caminho trilhado pelas mulheres no Direito

Najabia Wys
Najabia Wys
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Francisco de Assis e Silva

É de conhecimento comum que, durante muito tempo, as mulheres estiveram fora do mercado de trabalho. O Dr. Francisco de Assis e Silva acredita que cada uma dessas mulheres que desejavam estudar e ingressar em uma carreira, foram de extrema importância para que as mulheres pudessem desempenhar suas funções em diferentes tipos de cargos na atualidade. 

Esse pioneirismo ocorreu em diversos setores, incluindo na advocacia. Afinal, essa é uma área muito antiga e que durante muitos anos foi composta apenas por homens, sendo um dos primeiros campos de atuação no qual as mulheres se estabeleceram como profissionais e passaram a atuar como advogadas. Continue lendo este artigo para descobrir o caminho percorrido pelas mulheres nos estudos de Direito!

História

Atualmente, qualquer pessoa, sendo homem ou mulher, com um diploma de bacharel no curso de graduação em Direito que obtiver a aprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, pode atuar como advogado em qualquer local do país. No entanto, segundo o advogado Francisco de Assis e Silva, nem sempre foi assim, pelo contrário, durante muitos anos, as mulheres não podiam ingressar no mercado de trabalho. 

Essa história passou a mudar a partir do momento que as mulheres ingressaram na área jurídica do país, aproximadamente por volta de 1890. Apesar disso, conforme pontua o Dr. Francisco de Assis e Silva, foi apenas com o ingresso na vida política através do direito ao voto, em 1932, que as mulheres passaram a ter a possibilidade de exercer suas habilidades e conhecimentos na advocacia. 

Advogada pioneira

Para aprofundar ainda mais na história das mulheres na advocacia, o Dr. Francisco de Assis e Silva acredita ser interessante saber que a primeira mulher a se formar em um curso de graduação em Direito no Brasil foi a advogada Myrthes Gomes de Campos, no ano de 1898. O exercício de sua profissão foi fundamental na luta e conquista de muitos direitos das mulheres no país. 

Desafios a serem enfrentados

Ainda que a advocacia pudesse ser exercida pelas mulheres brasileiras, ainda hoje muitos obstáculos e desafios precisam ser enfrentados. Isso acontece porque muitas pessoas subestimam a competência das mulheres como advogadas e como profissionais de outras áreas como a medicina, empreendedorismo, engenharia, ciências tecnológicas e muito mais. 

Por esse motivo, é preciso que cada vez mais meninas e mulheres jovens tomem mais protagonismo dentro das áreas de atuação da advocacia e do Direito na totalidade para que esses desafios sejam superados e, dentro de alguns anos, sejam inexistentes. Assim, o Dr. Francisco de Assis e Silva acredita ser possível tornar esse campo de atuação cada vez mais igualitário. 

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